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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Minha própria série americana

Um certo dia criei coragem de assistir a famosa série 'One tree hill'. Tudo isso porque desde que me conheço por gente, sou apaixonada pelo Chad Michael Murray, que na série fazia o protagonista Lucas Scott. Foram nove longas e intensas temporadas, e uma média de mil lágrimas por episódio. Nunca assisti algo tão real, e devorei cerca de duzentos episódios em quatro meses...
Fato é que ao desenrolar da história, acabei me apaixonando pelo Nathan Scott, o meio-irmão de Lucas. Quem apenas assistiu os primeiros episódios da série deve achar que devo estar ficando louca, mas não. Como tudo na vida, resolvi dar uma chance ao Nate. Bom, dito e feito: amor platônico na certa. Desde então tenho vontade de falar do Nathan, porque a história dele é simplesmente perfeita, e o homem que ele se torna é ainda melhor. Mas a verdade é que nas estradas da vida real, acabei conhecendo meu próprio Nathan Scott. O esteriótipo do cara perfeito dos filmes existe, e sei que devem ter alguns espalhados por ai. Eu tive a sorte de conhecer um...
Quem conhece Nathan Scott, sabe que a leve rebeldia é só uma carcaça de prevenção por tudo que ele já passou e poderia passar. Percebemos que o jeitinho mau de Nathan é só uma válvula de escape, que em alguns meses se extrai em bondade e se transforma de forma absurda. Nathan sempre foi e sempre será o mocinho dos filmes, e o cara que você pega raiva no começo da história, mas se apaixona por saber que ele é simplesmente ele mesmo o tempo todo. E bem, depois que ele conhece Haley e se apaixona por ela, é que percebemos o quanto ele se escondia por de baixo daquela carcaça dura. Nathan Scott no fim, acaba sendo o cara que joga tudo pro alto só pra fazer as pessoas em sua volta felizes, um cara de coração enorme. Nate é o cara que pede sua namorada em casamento em pleno colegial, e mesmo sendo emancipado e morando sozinho, sabe que a vida não é tão simples assim... Mas ah o amor, ele nos faz assim. E bom, acima de tudo, Nathan Scott é a representação fictícia de que o amor pode mudar as pessoas e as vidas delas.

Vocês devem achar que não existe isso, que é só ilusão... Sinto (aliás, não sinto) em dizer que: eles existem. Sim, o homem que te dá um beijão cinematográfico quando você acabou de acordar existe. Sim, o homem que te coloca pra dormir fazendo massagem e te acorda com café-da-manhã na cama antes de ir trabalhar, existe. Sim, o homem que troca a noite num bar com os amigos pra ficar com você jogando video-game, também existe. Sim, o homem que vem dormir com você no meio na semana existe. O homem que te dá presentes inesperados só pelo prazer de te ver feliz, também existe. E ah, sabe aquele homem que corria de relacionamentos sérios? Ele também existe, e ele pode mudar de ideia caso se apaixone por você. Sim, o homem que faz de tudo pra te ver feliz e que só briga com você porque você precisa ir embora, existe. Então sim, o Nathan Scott existe. E ele deve estar escondido dentro de muito homem por ai... É só torcer pra que você seja a Haley na vida deles, e perceberem que a felicidade em dois é muito maior que ela sozinha.
Depois de muito tempo, foi aos 23 anos que eu percebi a essência de amar. 23 era o número da camiseta do uniforme de basquete no Nathan... Eu poderia ter me apaixonado por qualquer Lucas Scott por ai e ter demorado mais ou até menos pra descobrir tudo que eu sei hoje sobre amar, mas tinha que ser agora, tinha que ser hoje, tinha que ser aos 23 e tinha que ser Nathan Scott.
"Aprimorar. É um conceito simples. Significa superar a si mesmo,mostrar algo especial... A vida é engraçada às vezes. Pode ser muito dura. Como quando você se apaixona por alguém que não te ama. Como quando seu melhor amigo te deixa sozinho. Como quando você aperta o gatilho, ou esvazia um frasco de comprimidos e não pode mais voltar atrás. Dizem que não reconhecemos os momentos importantes quando estão acontecendo. Pensamos nas idéias, nas coisas ou nas pessoas e subestimamos tudo. E até não estar a ponto de perder algo, ninguém percebe o erro. Então você percebe o quanto precisava daquilo. E o quanto amava aquilo... Meu Deus, eu amo! Ouviram a frase “O bom da vida é grátis”? Essa frase é verdade. Às vezes as pessoas aprimoram, tentam se superar. Às vezes elas te surpreendem, às vezes a gente se decepciona. E às vezes a vida é engraçada... Pode ser muito dura. Mas, se você olhar bem, vai encontrar esperança nas palavras de uma criança, nas notas de uma música e nos olhos da pessoa que você ama. E se você tem sorte mesmo, se você é a pessoa mais sortuda do planeta, a pessoa que você ama decide te amar de volta." Nathan Scott

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